quarta-feira, 19 de maio de 2010

Inventor de sonhos

Vírgulas, não separam apenas palavras, vidas também. Não gosto delas.
Entrego-me aos sentimentos, valho-me dos pensamentos que levam-me pra perto de ti.
Viajo pelo tempo à força do vento, recuso disfarces. Encorajados pela força de seu olhar penetrante que mesmo quando estás longe, te encontra.
Não é a distância que me faz sentir saudades. Aliás, tu estiveste aqui, e sempre estará.
A impressão que tenho é que sonhava e acordei no ápice do sono. Mesmo hoje, tanto tempo depois não durmo direito.
Dia desses senti tanto sua falta que inventei uma maneira de completar o sonho, dormindo acordado. Mas no final sempre faltava uma cena. Hoje, apesar disso, minhas noites são mais alegres, acostumei-me a ir pra cama mais cedo pra ficar mais tempo contigo.
O sonho de ontem parecia o mais real de todos: vestia roupas coloridas, rosas prendiam seus cabelos e seus olhos brilhavam muito, correndo em minha direção parecia ansiosa para me contar alguma coisa importante.
Agora ao me preparar para fechar os olhos e finalmente inventar um final feliz para nossa história, a experiência me permitiu concluir que dormindo ou acordado a saudade era sempre a mesma, que por mais claro que fosse meus sentimentos o importante de tudo era nunca deixar de demonstrar o que sinto, mesmo que a resposta para meus sentimentos fossem as que eu menos esperava.

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Rio Branco, Acre, Brazil
Repórter Cinematográfico, acreano com muito orgulho, filho de produtores rurais, o mais velho de sete filhos, quando criança, alimentado com farinha d água, abóbora e leite de castanha.

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