domingo, 25 de julho de 2010

Por opção.

Eu, como ser imperfeito, por opção, detenho-me de toda solidão e vácuo de quem outrora me acompanhava também por opção, e quem eu por opção deixei seguir o seu caminho de pseudo-sabedoria e perfeita insensatez.
Eu, por opção, deixei que os pontos ganhos por este ferido coração e alma sejam roubados, mas nenhum ladrão rouba fardos de nada, porque são pesados e deixam manchas que o nem mais poderoso tempo pode apagar. Eu, por opção deixarei rolar, o tempo, os fardos, as lágrimas e as preces de meu pai e minhas para que o tempo voe, o fardo caia e as lágrimas cessem. Que as palavras se calem, as atitudes floresçam, e que eu queime minha língua. Melhor! Que eu queime meia língua, por que tive dúvidas também. Eu, por obrigação só me deixei dever o favor de eu mesmo viver e seguir, antes de abrir o caminho orar, antes de orar, orar. Nós, como seres humanos, temos mania de confundir “eu te amo” com o “eu te amo, e vou te provar isso!”, melhor quando não se tem que dizer ou pedir.
Espero por opção, que nada tenha sido em vão.

Whidykennedy.

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Rio Branco, Acre, Brazil
Repórter Cinematográfico, acreano com muito orgulho, filho de produtores rurais, o mais velho de sete filhos, quando criança, alimentado com farinha d água, abóbora e leite de castanha.

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