sexta-feira, 26 de março de 2010

Lá pelas bandas distantes em lugar reconhecidamente elegante, onde o vento é sempre refrescante movida pela força de gente como a gente.
Terra de fazedores homens trabalhadores, autores e cantadores que fazem do dia-a-dia um ponto perfeito pra cantar encantar e amar muita gente.
Se pudesse escolher escolheria você. Quem sabe dia desses durmo acordo e sem pestanejar olho pro lado e quem vejo? Você.
Terra cheia de lombadas, águas por todos os lados casas amontoadas e bem arrumadas.
Ruas de barro, varandas empoeiradas, redes enroladas, plantas pregadas em janelas que nunca se fecham.
Pipas daqui bicicletas dali, rolimã descendo e um menino chorando tomando de mim a vontade de ser hoje o que ontem não tive, sou criança grande.
Permito-me apreciar a praça, bancos feito de paus, encostos de pedras e mesa redonda onde jogo xadrez, dama, baralho e porrinha.
O tempo passa nem percebo as cores. Agora sim as vejo - Azul verde e um tom branco realça sem medida meu retrato de fim de tarde.
Uma cor me chama atenção! Vai para um lado e outro, corre, mostra os dentes, grita, chora, pedi, entrega e por ultimo sorri, é gente, é menino. Cor de rio, de sol, de barro, lama, é menino.
Lá vem o “Manel”, “Toín” e Zé do Côco e empurrando o carrinho um baixinho gritando olha a chicória fresquinha olha a pimenta... Que saudade de você, Dozinha, gente boa.

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Rio Branco, Acre, Brazil
Repórter Cinematográfico, acreano com muito orgulho, filho de produtores rurais, o mais velho de sete filhos, quando criança, alimentado com farinha d água, abóbora e leite de castanha.

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